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MPPI acompanha projeto e inspeciona unidades prisionais em Altos

O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio da 56ª Promotoria de Justiça, realizou fiscalização em unidades prisionais de Altos nesta sexta-feira (16).

Por: Telim Reggae Boy Fonte: Fonte: MPPI
21/12/2022 às 17h33 Atualizada em 21/12/2022 às 17h39
MPPI acompanha projeto e inspeciona unidades prisionais em Altos

O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio da 56ª Promotoria de Justiça, realizou fiscalização em unidades prisionais de Altos nesta sexta-feira (16). Na ocasião, a promotora de Justiça Liana Lages visitou a Colônia Agrícola Major César, a Penitenciária Cap. Carlos José Gomes de Assis e a Cadeia Pública de Altos (CPA).

Durante a visita à Colônia Agrícola, a promotora verificou o andamento do projeto “Educação + Trabalho = Dignidade”, uma parceria entre MPPI, Senai e Secretaria de Justiça do Piauí (Sejus), por meio do qual os internos recebem cursos com o objetivo de auxiliar em sua capacitação rural para ressocialização. Nesta fase do projeto, eles passam por treinamento de plantação, cultivo e semeadura de melancia, milho, macaxeira e feijão.

A promotora de Justiça destacou a importância do projeto. “Essa iniciativa vem trazendo bons frutos. Os cursos promovem uma capacitação desses internos. Além disso, também beneficia a comunidade no entorno”, explicou Liana Lages.

O gerente-adjunto da Major César, Reginaldo Ribeiro, explicou que os internos têm boa adesão ao projeto. Na fase atual, cerca de 30 pessoas participam das colheitas. “É uma forma de saírem da ociosidade. É bem positivo, principalmente quando eles veem que está dando retorno”, declarou. Ele também informou que parte da produção é usada na alimentação dos apenados e outra é encaminhada para a venda.

Já na CPA e na Penitenciária Cap. Carlos José Gomes de Assis, o objetivo da fiscalização de rotina foi verificar a regularidade do funcionamento das unidades, como situação de compatibilidade da lotação, fornecimento de medicações e alimento, além da obediência ou não do tempo máximo que os presos passam na triagem, onde ficam aqueles que passam por indisciplina ou mudança de unidade.

Conforme Liana Lages, foi verificada superlotação nas unidades. “Na Penitenciária Cap. Carlos José Gomes de Assis, a capacidade é de 148 internos e, atualmente, há 225 presos. Já no CPA, são 883 presos, enquanto a capacidade é de até 600”, ressaltou.

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